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Saiba como transformar o frio em uma vantagem para seu organismo

Pesquisa apresentada no último mês de junho na Sociedade Internacional de Endocrinologia e publicada na revista Diabetes buscou relacionar de que forma as alterações de temperatura no ambiente influenciavam nos níveis de gordura e açúcares no organismo. Participaram do estudo cinco jovens saudáveis…

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Pesquisa apresentada no último mês de junho na Sociedade Internacional de Endocrinologia e publicada na revista Diabetes buscou relacionar de que forma as alterações de temperatura no ambiente influenciavam nos níveis de gordura e açúcares no organismo. Participaram do estudo cinco jovens saudáveis, com idade entre 19 e 23 anos, ao longo de quatro meses.

A pesquisa esteve baseada nos dois diferentes tipos de gordura que temos no corpo. A gordura branca, bastante comum e prejudicial quando em excesso, e a gordura marrom, que, há até alguns anos, acreditava-se existir apenas em crianças e em animais. Essa gordura marrom é saudável, mas encontrada apenas em pequenas quantidades em adultos, em regiões como os lados do pescoço, parte superior das costas e ao longo da coluna vertebral.

A principal função da gordura marrom está em transformar açúcares do corpo em energia. Repleto de mitocôndrias, esse tipo de gordura une-se à glicose do sangue para transformá-la em calor, que mantém nossos corpos aquecidos. Embora em pequena quantidade no organismo, a gordura marrom pode ser produzida a partir da gordura branca. Uma das formas é pelo exercício físico. A outra, apontada pelo estudo, é pelo simples fato de se estar em ambientes frios.

Durante a pesquisa, os cinco homens mantiveram as atividades diárias normalmente. À noite, a partir das 20h, eles foram alojados em quartos climatizados, no Instituto Nacional de Saúde dos EUA. Durante o primeiro mês, a temperatura no interior dos quartos foi mantida confortavelmente em 24°C. No segundo mês, a temperatura foi reduzida a 19°C. No terceiro, mantida em 24° e, no último mês, em 27°C.

Os voluntários fizeram exames físicos e biópsias de gordura no início do estudo e ao final de cada mês. Também foram medidos o metabolismo da glicose e a insulina e as quantidades de gordura branca e marrom no corpo de cada participante. Os resultados mostraram que as alterações de temperatura tiveram efeito significativo no metabolismo.

No final do mês em que a temperatura foi mantida mais fria, a 19°C, a quantidade de gordura marrom quase dobrou. Aparentemente, o metabolismo entendeu que era necessário se manter aquecido e, para isso, transformou mais gordura branca em marrom. Também foi percebida melhora na sensibilidade à insulina, o que manteve a glicose sob controle.

Por outro lado, quando a temperatura foi mantida mais alta, todos os efeitos positivos foram desfeitos e até piorados. A quantidade de gordura marrom que os homens apresentaram ao final deste período era ainda menor que a que tinham no início do estudo.

Embora ainda não se saiba com precisão os efeitos da temperatura sobre o organismo, é possível que ela influencie no metabolismo, ajudando a reduzir diabetes e problemas metabólicos. Se você ficou curioso, pode fazer o experimento em sua casa, mantendo seu quarto mais frio durante a noite.

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