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Durante a pandemia, brasileiro gerou mais de 1,07 kg de lixo por dia

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A pandemia transformou os hábitos de consumo das pessoas ao redor do mundo, inclusive no Brasil. Após dois anos, além do modelo de compra online ter avançado, os períodos de isolamento trouxeram mudanças significativas nos índices de produção de lixo no país. Conforme aponta a pesquisa realizada pela ABRELPE – Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, em 2021, a geração de sobras aumentou cerca de 4% com o brasileiro em casa, o que resultou em mais de 82,5 milhões de toneladas por ano.

De acordo com os dados levantados pela associação, durante o período de pandemia, 2020 e 2021, a produção de lixo por habitante foi de 1,07 kg por dia, proporção cinco vezes maior que a média dos últimos anos. Contudo, o acréscimo não derivou em maior cobertura e coleta desses resíduos. Na prática, apenas 92,2% receberam o encaminhamento correto.

Apesar do alto volume de impurezas produzidas, a destinação ambientalmente adequada superou a taxa de 60% pela primeira vez, cerca de 45,8 milhões de toneladas foram direcionadas para aterros sanitários. Entretanto, o encaminhamento do lixo residencial e industrial para esses locais economicamente mais viáveis, levantam questões referentes a vida útil curta dos aterros e a falta de controle e manutenção da estrutura, agravantes que apontam para a necessidade urgente de redução de detritos.

Entre os tipos de resíduos consumidos, o plástico é encontrado em maior quantidade. No Brasil, a consumo médio de cada pessoa é de 1 kg por semana, somando 52 kg de plástico ao ano, um volume gigantesco que precisa ser gerido de forma correta. Por isso, a reciclagem é a principal alternativa adotada por muitas cooperativas envolvidas com sustentabilidade.

Um exemplo disso é a Lar Plásticos, plataforma de economia circular que transforma o plástico em produtos de acondicionamento, transporte e coleta seletiva e urbana. No dia a dia da empresa, 95% das confecções são feitas a partir do plástico reciclado como matéria-prima. “Trabalhar a circularidade dos resíduos sólidos para a diminuição do volume de lixo tem que ser o foco das organizações, afinal os benefícios são notórios não apenas para o meio ambiente, mas também para o viés econômico”, comenta o diretor administrativo da Lar Plásticos, André Novelli.

Para ele, o trabalho realizado pela plataforma converge para uma tendência forte para os próximos anos: o desenvolvimento sustentável. Segundo o gestor, a preocupação com o meio ambiente será uma prioridade para investimento global, assim como já tem sido para alguns setores.

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