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Esporte e Ação

Conheça a motociclista brasileira escolhida para concorrer a uma vaga no GS Trophy 2016

Rosa Cecilia Freitag, paulistana, 45 anos, formada em Rádio e TV pela ECA-USP , mestre em Interactive Multimedia pelo Royal College of Art de Londres, tradutora de inglês, é ela a motociclista escolhida para disputar a vaga no GS Troph em 2016. Rosa tirou sua CNH de moto em 2008 para andar de scooter na cidade…

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Foto: Aloisio Frazão 

Rosa Cecilia Freitag, paulistana, 45 anos, formada em Rádio e TV pela ECA-USP , mestre em Interactive Multimedia pelo Royal College of Art de Londres, tradutora de inglês, é ela a motociclista escolhida para disputar a uma vaga no GS Troph em 2016

Sobre Rosa

Rosa tirou sua  CNH de moto em 2008 para andar de scooter na cidade. Em poucos meses, cansada dos buracos, resolveu pilotar uma moto on-off road e apaixonada, não largou mais o estilo. Aos poucos foi aumentando a cilindrada, até que em 2012 comprou a primeira BMW GS , o que levou a descobrir  o  maravilhoso universo  offroad! Agora ela foi a escolhida para concorrer a uma vaga no GS Trophy, que de 10 candidatas, apenas 3 serão escolhidas. Foram 119 vídeos enviados por mulheres do mundo todo.

“Algo fora do comum, pois normalmente se começa no offroad com motos de trilha ou mais leves. Mas eu fui direto para a Serra da Canastra em um passeio “GS Days” organizado pela Power BMW. Consegui fazer todo o percurso sem cair. O desafio de andar no offroad com  moto grande,  poder sair de casa e visitar lugares maravilhosos nesse mundão que começa quando o asfalto acaba, é fascinante. Entrei de cabeça no espírito GS! Fiz alguns cursos com instrutores, mas o aprendizado aconteceu mesmo através de passeios com amigos e o meu grande interesse em pesquisar sobre acessórios para a moto, técnicas de pilotagem e equipamentos de segurança. Eu protejo a moto tão bem quanto me protejo, assim podemos cair à vontade sem danos! E não tem jeito ,no offroad, cair é imprescindível para o aprendizado e para a diversão! No ano passado fiz algumas trilhas e participei de um enduro com uma Yamaha XT225 e também achei muito divertido, mas a paixão e o foco é mesmo no mundo big trail!”, conta Rosa Freitag.

Para Rosa, a grande conquista de ter uma categoria feminina no GS Trophy é algo que foi semeado desde o ano passado com a criação do grupo BMW GS Girls no Facebook, fundado pela Jolandie Rust, a sul-africana que rodou a África em uma GS Dakar. Ela se tornou instrutora offroad da BMW e começou a reivindicar esse sonho junto à BMW. Rosa e outras mulheres de vários países administram o grupo e criaram os grupos regionais, e em março deste ano, Rosa  realizou o primeiro “GS Girls Trophy Day” com 7 brasileiras, com organização do Trinity e do Frazão ( peguestrada off road), membros de equipes brasileiras do GS Trophy.

Eles montaram em uma fazenda, um local para treino com todos os exercícios do GS Trophy , eles quem  foram os principais incentivadores e instrutores da Rosa, desde o início deste ano, 2015.

Foto:Roberto Atobá (in memoriam)

“A notícia de que haveria essa seletiva e que o formato seria o envio de um vídeo chegou apenas um mês antes do prazo final para a entrega. Eu aluguei uma R1200 GS do Evandro “Fox” Dalben (Pisteiros) de Campinas, que além de fornecer uma moto toda preparada para o offroad, ainda captou imagens excelentes para o vídeo e me deu boas dicas de pilotagem. Escolhi esse modelo, pois a moto a ser usada na competição na África do Sul será ela mesmo, a R1200 GS. Em apenas 2 dias, tentei mostrar o máximo de exercícios e situações do offroad, e caprichei na edição do vídeo. Como seria uma seleção mundial, eu estava bem esperançosa de conseguir uma vaga por ser do Brasil, já que somos um grande mercado e com interesse e potencial para o uso de motos on-off road. Eu reuni uns 30 vídeos de candidatas que encontrei no YouTube e vi algumas realmente feras, mas a maioria nos Estados Unidos, África do Sul e Europa. E algumas delas são instrutoras, e no regulamento estava claro que isso não seria permitido. Então tudo conspirou a meu favor e fiquei muito feliz e agradecida quando vi que o meu esforço, histórico, espírito e atitude foram considerados e reconhecidos.”

Para Rosa Freitag representar lindamente o Brasil , ela precisa treinar bastante com uma BMWR1200GS. A candidata possui os modelos de motos;  G650 XCountry e a F650GS bicilíndrica. São modelos mais leves e baixas, a pilotagem é diferente. Por isso terá que adquirir  uma GS 1200 para essa finalidade e esta em busca de patrocinadores, apoiadores.

Foto:Rafael Paschoalin

“Eu quero participar da primeira equipe feminina em um GS Trophy – entre 10, eu posso ser uma das 3 escolhidas! Eu não tenho “medos”, mas tenho dificuldades, pois tenho 1,62 m e a moto na altura padrão é difícil para eu pilotar. Já pedi que forneçam uma moto “low suspension” para a prova na África do sul. Enquanto isso, vou treinar bastante na pista do Trinity, rodar no offroad, e aproveitar cada oportunidade para melhorar a técnica que surgir. Só depende do meu empenho, e estou totalmente focada nisso. Além da estrutura fantástica da fazenda do Trinity em Mogi-Guaçu para os treinos, tive o apoio do Pedrinho Bancos, que me fez um banco baixo para eu conseguir andar na 1200. Fiz o curso Rider Training Offroad da BMW, cortesia da BMW Brasil.”

Foto:Trinity Ronzella

Foto:Trinity Ronzella

Os patrocinadores começam aparecer e Rosa já conseguiu apoio da IMS com capacete, roupa e equipamentos e  Motopoint, de Rio Claro, que vai ajudar oferecendo palestras , cursos e equipar a sua moto.

Rosa agradece também os instrutores Celsinho (TrailTrip Offroad), Tomaz Bueno (Personal Offroader) e Evandro “Fox” Dalben (Pisteiros).

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