Teste Harley Davidson – Fat Boy Especial 2014

A versão Dark da lendária Fat Boy 

Quando olhamos uma Fat Boy passando pela rua, logo lembramos da cena de perseguição com o Ator Arnold Schwarzenegger no filme “O Exterminador do Futuro 2”. Mas o tempo passou , estamos em 2014 e a Fat esta ainda melhor, evoluindo com a tecnologia.

Agora a Fat Especial é uma versão Dark, não possui os itens cromados do antigo modelo, agora o acabamento é todo em preto fosco, cobrindo o quadro, braço da suspensão traseira, tanque de óleo, cobertura dos amortecedores dianteiros e da buzina, tampa da embreagem e do filtro de ar. As rodas pretas em liga de alumínio combinam com os aros externos. Os protetores pretos do escapamento contrastam com as saídas duplas estilo shotgun de cromo acetinado. As plataformas para os pés em meia lua são em preto brilhante e até os espelhos e a moldura do farol são escurecidos. O revestimento preto do chassi com lampejos em cromo acetinado completam o visual. A tela do velocímetro é grande e vigorosa, combinada a um display auxiliar para o mostrador de autonomia, indicador de marcha e conta-giros, entre outras informações necessárias. Outro detalhe que chama atenção, é o tanque de combustível com uma  tira de couro, que deixa a moto ainda mais elegante.

Na estrada

Logo que subi na moto e dei a partida no motor Twin Cam 96B^™ de 1600 cm³, senti o torque forte mesmo em baixa rotação. Na estrada logo comecei a sentir de verdade a moto;  a suspensão foi rebaixada cerca de 3 centímetros , por isso é o modelo da Harley com o assento mais baixo, perfeita para pilotos com estatura mais baixa. Particularmente gosto de ficar mais próxima ao chão, consigo sentir ainda mais a estrada, o vento e o movimento. O assento tem uma ergonomia confortável, esta mais estreito, assim alivia a tensão das coxas e ainda mais fácil tocar os pés nos chão. As plataformas possibilitam que você apoie seus pés descansando em diferentes posições enquanto pilota, ainda conta com borrachas de isolamento de vibração, o que me proporcionou bastante conforto.

A largura do guidão faz com que a gente pilote com os braços bem abertos, depois de uma hora na estrada, a posição começou a me incomodar um pouco, mas claro, falta de hábito. Na verdade o que faltou na real, foi o acessório básico para os amantes de estradas, o para-brisa, assim ajudaria bastante em relação ao vento que quando a acelerada é um pouco mais forte, atrapalha.

Mas não tem o que falar desse modelo, o mais importante; uma moto potente, com ronco forte  e respostas rápidas, precisa de um ótimo sistema de transmissão.  A troca de marchas é feita de forma suave e silenciosa, por conta do sistema de transmissão Six-Speed Cruise Drive®. O  motor e a transmissão foram feitos para trabalharem juntos e essa junção ficou realmente perfeita, passando bastante conforto na pilotagem. E mais, para trocar de marcha você pode usar a forma tradicional, com a ponta do pé ou a forma mais conveniente e fácil, com o calcanhar.

Nas curvas, fiquei impressionada, ela responde rapidamente nossos comandos e a moto deita facilmente, mas claro dando aquelas raspadas básicas nas pedaleiras. O que também ajudou muito na segurança é saber que a moto vai responder rapidamente quando você precisar usar os freios em um susto, a Fat conta com o sistema de freios ABS de série.

Características

As rodas pretas de liga leve aro 17″ fechadas e com furos milimetricamente espaçados criam um lindo visual. Pneu traseiro de 200 mm. Amplos garfos por trás do enorme farol dianteiro. O guidão é feito de aço inoxidável, com risers em cromo acetinado. O sistema de segurança, H-D^® Smart Security System, instalado na fábrica, apresenta bloqueio automático hands-free. Ele ativa e desativa as funções de segurança da motocicleta, conforme você se aproxima ou se afasta da moto. Prenda o controle junto a sua chave de ignição e deixe que ele faça todo o trabalho. Todos detalhes que faz da Fat Boy para lá de Especial, gosto muito deste sistema! A cor desse modelo testado parece preto, mas não é, quando a claridade bate na pintura, um tom bordo aparece, lindo!

O motor

Basta olhar o motor e você não terá dúvidas de que esse é o autêntico estilo Harley-Davidson. O motor apresenta aletas de refrigeração usinadas, coroado com tampas cromadas. Possui um tensor automático de correia embutido, sem necessidade de manutenção.  E o que mais adoro neste motor, seu ronco forte, que além de ser um som muito bonito, me da muita segurança quando piloto entre os carros no transito, não tem como os  motoristas não perceberem e escutarem o “barulho” da Harley chegando.

Cores

Blackened Cayenne Sunglo ( cor usada para teste, parece preto, mas é um tom bordo escuro).

Daytona Blue Pearl

Sand Cammo Denim

Black Denim

Vivid Black

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Ficha Técnica

Harley-Davidson Fat Boy Special

Motor: A gasolina, quatro tempos, 1.585 cm³, dois cilindros em V, duas válvulas por cilindro, comando simples no cabeçote e refrigeração a ar.

Câmbio: Seis marchas com transmissão por corrente.

Potência máxima: Estimada em 75 cv.

Torque máximo: 12,1 kgfm a 3 mil rpm.

Diâmetro e curso: 95,3 mm X 111,1 mm.

Taxa de compressão: 9,2:1

Suspensão: Garfo telescópico com 130 mm de curso na dianteira e, na traseira, sistema bichoque (escondidos e montados horizontalmente sob a moto), com 91 mm de curso.

Pneus: 140/75 R17 na frente e 200/55R17 atrás.

Freios: Disco simples flutuante com 292 mm de diâmetro e pinça de 4 pistões na dianteira e disco simples com 292 mm de diâmetro e pinça de duplo pistão na traseira.

Dimensões: 2,38 metros de comprimento total, 0,99 m de largura, 1,09 m de altura, 1,63 m de distância entre-eixos e 0,67 m de altura do assento.

Peso a seco: 313 kg.

Tanque do combustível: 18,9 litros.

Produção: Manaus, Brasil.

Preço: R$ 54 mil.

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 Eliana Malizia usa para esse teste: Jaqueta Apex, Capacete MT, Calça HLX, Bota Alpinestar e luva Fox.

Arte Grafite: Mari Pavanelli