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Modelo e mecanica de motocicletas, conheça a Mariah Ferrer

“Não se engane, eu não gosto de flores, e sim, motores” , diz Mariah Ferrer Oliveira, de 26 anos, nascida em Doutor Severiano, Rio Grande do Norte.
Já foi ajudante de pedreiro, e conta com orgulho sobre sua vida, sobre sua paixão por motos e mecânica.

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Mariah Ferrer Oliveira, 26 anos, nasceu em Doutor Severiano, Rio Grande do Norte.
Já trabalhou como ajudante de pedreiro, e conta com orgulho sobre sua vida, sobre sua  paixão por motos e mecânica.

Onde aprendeu mecânica de motos?

11960009_687514111391651_6417955005555139092_nA verdade é que nunca fiz curso algum, aprendi a mexer sozinha por gostar e ser  muito curiosa. Me apaixonei por mecânica através do programa chamado:  Overhaulin.   Ficava impressionada em ver a Jessi Combs, na  qual sou fã, a mexer em motores, modificar as motos. Mas minha paixão mesmo começou a partir  do momento em que comprei de um amigo a moto Fym 250. Eu precisava deixar ela com mais personalidade…ai foi loucura total..risos

Fale sobre  seus objetivos na carreira

Cheguei em Taubaté apenas com 15 anos e desde esse período sempre trabalhei duro para  conquistar tudo o que sonhei. Vim a busca de proporcionar um futuro melhor para  meus pais e  realizar meu sonho de montar uma garagem custom especializada em motos  Bobbers (minhas favoritas). Quero ir pra Califórnia , ganhar experiência, lá existem garagens e oficinas que são referências no mundo das customizações.

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Conte sobre sua motocicleta

Tenho uma Fym 250cc. Apesar muitos me criticarem pela compra, eu passei a conhece-la a fundo e digo com todas as  letras; é uma moto maravilhosa de se ter. Embora, algumas peças sejam um  tanto difíceis de encontrar na minha cidade, hoje em dia, temos a maior  fonte de busca do mundo: a Internet. Por gostar tanto de bobber, eu  comecei apenas por cortar algumas coisas dela como; o paralama da  frente, substituí o guidão de CB2 que ela tinha, por um guidão mais baixo e  quase reto, retirei a parte cromada de cima do tanque onde fica a tampa  de combustível, assim deu mais espaço no tanque. E no momento estou  eliminando a traseira dela para finalmente parecer a tão sonhada Bobber.

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Qual sua moto dos sonhos?

Sem dúvidas a  Triumph Bonneville, a primeira versão café racer. Parecidíssima com a Thruxton.
Uma moto pra ninguém colocar defeitos…ainda terei uma!

12963757_687514058058323_7135949989488816245_nVocê se considera uma mulher forte?

Eu nunca fui alguém que escolhe trabalho. Sempre agarrei a primeira oportunidade que viesse a mim. Moro sozinha e sou muito independente de tudo. Hoje, trabalho como balconista durante a semana, e na parte que me resta de tempo no período da manhã, eu faço minhas modificações na minha moto. Finais de semana, eu sou modelo fotográfica. Viajo por ai para conhecer meus cenários de fotos pra fazer um excelente trabalho. Ruínas, fábricas abandonadas, estações, cidades, trens… Mas antes disso, eu já trabalhei em: Banco, padarias, laboratório, já fui ajudante de pedreiro, auxiliar de mecânico, promotora de vendas, já trabalhei na rua vendendo travesseiros e panos de prato.
O que vale são as experiências que adquiri com isso tudo, no qual tenho muito orgulho.

Você não deixa a vaidade,nem quando esta mexendo nas motos, nos conta…

Eu me considero vaidosa sim, mas sem exageros. Adoro moda e adoro me produzir. As minhas unhas também estão sempre bem feitas.
Posso afirmar que não é difícil desmontar um motor de salto alto. risos

Sou tão fissurada por motos e motores,que quando estou com a mão na “massa”,
a paixão me faz tirar de letra, até esqueço que estou de salto alto.

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As pessoas se assustam quando veem você toda linda com ferramentas nas mãos?

Fiz ótimos amigos em Taubaté, e hoje em dia sei que ganhei admiração de todos, por ser uma mulher determinada, simples e sem frescuras.
Sei que me aplaudem por eu ser uma das poucas mulheres que entendem de mecânica. E as vezes brinco dizendo, “Não se engane, eu não gosto de flores, e sim, motores”.
Não ligo para os preconceitos, quando dizem que motor não é coisa para mulher. Sou de fato muito apaixonada, sempre tive miniaturas de carros e motos. até mesmo porque, na minha infância, quando minha  mãe voltava de uma viagem, não me trazia bonecas e sim fusquinhas.

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