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Pilotando sua empresa – por Pietro Paladini

Nesses 16 anos como empresário, alguns fatores marcantes contribuíram para o amadurecimento de minha gestão: posso citar o casamento, pois gerir uma relação não é algo simples como todos sabemos; os dois MBAs que fiz logo após terminar minha formação em Ciências da Computação, um de Gestão Empresarial e Marketing e outro de Gestão Estratégica de Factorings, pois a troca de experiências profissionais…

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Nesses 16 anos como empresário, alguns fatores marcantes contribuíram para o amadurecimento de minha gestão: posso citar o casamento, pois gerir uma relação não é algo simples como todos sabemos; os dois MBAs que fiz logo após terminar minha formação em Ciências da Computação, um de Gestão Empresarial e Marketing e outro de Gestão Estratégica de Factorings, pois a troca de experiências profissionais geram mais conhecimento que muita teoria; a paternidade, já que educar crianças é algo que acrescenta muito em nosso dia a dia profissional: ser mais paciente, tolerante, comedido e outras virtudes; e o motociclismo, minha outra grande paixão. Esse será o foco desse artigo, em que descreverei com mais detalhes como apliquei os ensinamentos que conquistei nos anos de empresário e com o que aprendi nesses seis anos em duas rodas. O difícil é saber quem ajudou mais um ao outro, ser o empresário ao motociclista ou o motociclista ao empresário… Por várias vezes fiz mentalmente essa analogia entre o que estava vivenciando em duas rodas e a gestão da minha empresa, fui anotando tudo para um dia escrever algo mais elaborado e, enfim, acho que chegou a hora.

Se você não gosta de moto, continue lendo, pois certamente gosta de sua empresa, deve gostar de viajar, mesmo que de carro.

Revendo meu material do MBA de Gestão Empresarial e Marketing feito no IBES em 2003, na disciplina de Gestão Estratégica do Dr. Edgar J. C. Menezes encontrei essa frase: Fazer Estratégia significa definir o ONDE se quer ir e o COMO chegar até lá. Será que tem tudo a ver com o Motociclismo esse negócio de Empresas?

Organizar uma viagem grande de mototurismo é mais ou menos como abrir uma nova empresa, ou prefiro dizer: criar um novo produto para nossa empresa. A pré-viagem exige, igualmente, um planejamento detalhado, algo como um plano de negócios dentro de um planejamento estratégico. Na jornada, entram todos os conhecimentos de gestão, monitorando, avaliando, alterando metas, compartilhando e ajustando tudo que não estiver dentro do planejamento inicial. Por fim, depois de retornar, vem a fase de avaliação e análises, onde surgem as melhorias para a próxima empreitada.

Lembrete: Um plano de negócio é um documento que descreve por escrito os objetivos de um negócio e quais passos devem ser dados para que esses objetivos sejam alcançados, diminuindo os riscos e as incertezas. Um plano de negócio permite identificar e restringir seus erros no papel, ao invés de cometê-los no mercado. Em um modelo simplista, os principais planejamentos a serem analisados para um novo negócio ou produto são: O empreendimento, os profissionais, metas e objetivos, a análise de mercado, o plano operacional, o plano financeiro e a avaliação estratégica.

Seguem minhas analogias

O Empreendimento, Metas e Objetivos – roteiro – Viajar de moto é diferente de outras viagens, pois o roteiro é tudo: o destino é apenas o ponto de início do retorno, o meio da viagem. Normalmente, todos os dias temos destinos e novidades para se ver e aproveitar, e isso excita, impulsiona, não nos deixa cair na mesmice, na acomodação. Elaborar o roteiro exige muita atenção, pois temos que pensar em vários pontos como tempo disponível, estradas, hotéis, altitudes, clima e outros fatores.
O roteiro tem que atender a expectativa de todos que vão participar dele: paisagens, culturas, e gastronomia são alguns indicadores. Viajar mais quilômetros por dia ou ficar mais tempo em cada parada? Isso depende do objetivo que o grupo deseja com a viagem. Quando se pensa em criar um novo produto ou ramo de negócio um dos pontos principais é a meta e o objetivo, o que se quer, quem é o público-alvo; tudo isso tem que ser previamente analisado, para não se criar algo que vai atender apenas a expectativa e necessidade do empreendedor. Muitas vezes se cria algo pensando em retorno a curto prazo, e o mercado entende isso como algo de longo prazo. Logo, imagina-se algo que é de extrema necessidade ao usuário, mas ele entende como algo mais apenas. Isso infelizmente é bastante comum e deve ser previsto.

Os Profissionais – parceiros – Nada fácil, como em nossas empresas, que se faz necessário decidir corretamente quem serão seus sócios, colaboradores, parceiros e até os clientes. Numa viagem de moto, essa questão é tão importante quanto. Serão muitos dias compartilhando as alegrias, os problemas, os espaços. Importante saber qual a aptidão de cada companheiro, suas limitações físicas e emocionais, e como gerenciar isso. Nada diferente do nosso dia a dia na empresa, não é mesmo?
Exceto que na empresa não dormimos no mesmo quarto, com o cara roncando ao lado. O maior problema geralmente é no final da viagem, quando todos já estão mais cansados e ansiosos para voltar para casa. Veja, essa situação é muito similar no mundo empresarial: depois de alguns anos de empresa, algumas pessoas começam a se estressar por motivos pequenos, por vícios adquiridos ao longo dos anos. Como mudar isso? Bom, manda ele virar motociclista… Ou tem que se criar um novo desafio, algo que estimule o profissional a se aventurar por um novo caminho na empresa, enxergar novos rumos.

Leia o artigo completo de Pietro Paladini

http://pietropaladini.blogspot.com.br/2013/06/pilotando-sua-empresa.html

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