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Teste Superbike 1199 Panigale S Tricolore – ela rouba a cena

Meu primeiro desafio ao subir na Tricolore; aprender usar o computador de bordo, o painel conta com três tipos mapeamento do motor: “Race”, “Sport” e “Wet”. O modo “Race” é o indicado para as pistas, o piloto terá disponível os 195 cv. A intervenção do controle de tração (DTC) é menor e e o ABS atua apenas na roda dianteira.

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Por Eliana Malizia

A Ducati 1199 Panigale S Tricolore é estilizada com uma nova pintura para celebrar a excelência tecnológica feita em Borgo Panigale. Com escapamento Ducati Performance, freios ABS e  a telemetria  de última geração, que utiliza sinais de GPS.

Computador de bordo

Meu primeiro desafio ao subir na Tricolore; aprender usar o computador de bordo, o painel conta com três tipos mapeamento do motor: “Race”, “Sport” e “Wet”. O modo “Race” é o indicado para as pistas, o piloto terá disponível os 195 cv.  A intervenção do controle de tração (DTC) é menor e o ABS atua apenas na roda dianteira, isso ajuda muito, evita que a traseira “levante” em frenagens mais vigorosas.

O modo “Sport”,  também conta com  os 195 cv, mas, a entrega feita pelo acelerador é menos agressiva e o DTC é um pouco mais atuante. As suspensões ficam  mais adequada às ruas e estradas e o EBC e o ABS atuam em ambas as rodas.

Já no modo “Wet”, indicado para rodar na chuva,  os cavalos dão uma boa diminuída, cai para 120 cv. O acelerador eletrônico entrega de forma suave sua potência e o controle de tração, atua mais. O “set-up” das suspensões é voltado para um piso com baixa aderência. Neste modo, o DQS (Ducati Quick Shift) é desligado e o ABS ficará disponível no nível máximo de funcionamento aumentando a segurança do piloto.

Os modos de ajuste da moto não param por ai, pois quase tudo na Panigale é eletronicamente ajustável. O sistema ABS, opcional especial de competição, e o DTC (Ducati Traction Control) são reguláveis, e o painel promete inclusive o DES (Ducati Electronic Suspension), sistema que permite ajustes eletrônicos das suspensões.

O EBC (Electronic Braking Control) permite variar a intensidade e a potência das pinças de freio. O painel é inteiramente digital, com conta-giros em arco, tudo multicolorido, em alta resolução. A leitura é muito fácil, logo aprendi a usar todos os ajustes da moto.

Como pilotei a Tricolore em ruas e estradas sem chuva, optei pelo modo Sport, com a moto ainda forte e sua total potência, mas com as mudanças de marchas menos agressivas. Parti para a experiência e rodei em média de 400km. Minha primeira simpatia com a moto foi claro, toda sua beleza, depois foi o peso leve e quando passei entre carros, notei o quanto a moto é estreita,  sem contar os retrovisores que com apenas um leve toque, se articulam para dentro, muito útil para a hora que estacionar em lugares estreitos, evitando arranhar em paredes.

Eu me encaixei perfeitamente na moto e confesso que o que mais me atraiu foi o barulho forte do motor. A potência? nem se fala, uma pena que estava na estrada e claro, não pude acelerar forte, mas posso adiantar que no modo Race, logo na primeira marcha, você pode chegar em poucos segundos à 143km/h. Aos que gostam de acelerada forte, não tem como não se apaixonar!

O motor

O motor Superquadro de 195 cv é perfeitamente integrado ao chassi monocoque. Soluções de engenharia foram implantadas para reduzir o peso seco , são 166,5kg. A eletrônica de última geração libera a potência e refina a precisão da condução e, com uma relação potência-peso de 1,19 HP/kg.


O chassi monocoque é fixado diretamente sobre o cabeçote do cilindro, sendo que na frente existem duas buchas de alumínio inseridas nos mancais tubulares da direção. Além de atuar na função tradicional de chassi, o monocoque também atua como uma caixa de ar que contribui significativamente para diminuir o peso total da motocicleta.

– Estão alojados internamente, além do filtro de ar, os corpos do acelerador e o circuito de combustível completo com injetores, sendo que o fundo do tanque de alumínio  também é usado como tampa para a caixa de ar.

Tanto nas ruas e nas estradas, senti nas pernas o calor do motor, calor qual não sentiria se estivesse equipada com macacão. O que me incomodou um pouco depois de um tempo, foi o amortecedor, a perna fica encostada nele o tempo todo. Ele fica posicionado muito para fora.

Tudo do melhor

As pinças dianteiras são Brembo radiais de quatro pistões e o garfo é Marzocchi de 50 mm de diâmetro. O amortecedor traseiro – posicionado quase na horizontal é OHLINS TTX36 e as rodas são Marchesini, de liga de alumínio forjada.

 

Relato

Acredito ser uma moto ideal para pista e competições, ela é agressiva e pode assustar quem não esta acostumado com tanta força. Pilotar a Panigale nas ruas e estradas exige muito juízo, assim você pode usar perfeitamente ela para um passeio na Cidade ou em pequenas viagens.  Nas estradas mandei muito bem, mas confesso que dá aquela vontade de acelerar um “pouco” mais, ai vai da responsabilidade de cada um, soube me comportar.

Senti muito conforto e segurança com tudo que tem de melhor em uma moto, claro que o amortecedor de ponta ajuda muito. Não senti a moto vibrar quando passava por solo em estado ruim. Nas curvas a moto deita que é uma maravilha, livre, leve e solta.

Garupa? é possível instalar o banco para garupa com facilidade. Mas já sabe, motos esportivas costumam ter banco de garupa  pequenos e desconfortáveis para longos passeios.

A  Ducati 1199 Panigale S Tricolore é uma moto para roubar a cena, tecnologia de primeira e design que atrai olhares até mesmo dos que não são ligados em motos. Fora o susto que as pessoas levam nas ruas, o barulho do motor  é alto e intenso. Foi uma experiência única.

mulher de moto, pilota de moto, motoqueira

Eliana Malizia usa; Capacete MT, Jaqueta Dainese, Calça HLX e bota Mondeo

 

 

FICHA TÉCNICA

Motor: Superquadro: 2 cilindros em L, 4 válvulas por cilindro, Desmodrômico, refrigerado a água
Cilindrada: 1198cc
Potência: 195hp (143kW) @ 10750rpm
Torque: 98.1lb-ft 132Nm @ 9000rpm
Escapamento: Sistema 2-1-2 com conversor catalítico e 2 sondas lambda.

Dois silenciadores inoxidáveis com mangas externas de alumínio
Câmbio: 6 velocidades com DQS Ducati Quick Shift
Chassi: Monocoque em alumínio
Roda Dianteira: 3 raios em liga leve forjada Marchesini 3,50″ x 17″
Pneu Dianteiro: 120/70 ZR17 Pirelli Diablo Supercorsa SP
Roda Traseira: 3 raios em liga leve forjada Marchesini 6,00″ x 17″
Pneu traseiro: 200/55 ZR17 Pirelli Diablo Supercorsa SP
Peso seco: 166,5kg (367.1lb)

 

Preço: R$ 102.900,00

 

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