Texto e Fotos: Mauro Machado e Rodrigo Montandon
Queridos amigos, antes começar gostaria de agradecer por este espaço, me sinto honrado, é um prazer poder dividir nossa experiência aqui no Acelerada e pretendo, da melhor forma possível, deixar uma pequena amostra do que venho chamando de trilhão, com muito do que foi planejado e muitas dicas sobre nossa trip, lugares por onde passamos, dificuldades e, lógico, muitas fotos.
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Vou começar com um breve histórico de como surgiu essa ideia, no mínimo, nada convencional. Aficionados por moto e com aquela constante necessidade de colocar limites à prova, já no final da década de 80, saíamos aos sábados de madrugada com as velhas XL 250R e as DT 180, ninguém tinha carta (alguns não têm até hoje…) e todos menores de idade, e seguíamos para Santos pela linha de trem Santos-Jundiaí quando ainda não tinha a segunda pista, era muito louco, principalmente nos viadutos, onde tínhamos de atravessar no meio da linha, o problema é quando o trem apitava. Depois o esquema foi ficando mais sofisticado, a bola da vez era Alphaville, era maravilhoso com subidas insanas e trechos muito bons como a Roberta Close, Morro do Carlão, Trilha das Torres etc.
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E, assim, sucessivamente fomos descobrindo outros lugares, como a Trilha do Verde na região de Cotia e Embu das Artes, Guararema, oleoduto da Petrobras e Estrada do Limeira, Paranapiacaba etc. Foi quando nos demos conta de que todos os lugares começaram a ter algo em comum, a violência urbana começou a dar as caras, embora nunca tenhamos tido problemas, sempre sabíamos de ocorrências envolvendo trilheiros com suas motos roubadas e muitos outros poréns.
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Surge então a necessidade de procurar novos lugares, cada vez íamos mais longe em busca do fascínio das boas trilhas, a rota passou a ser o estado de Minas, com suas serras e a mais maravilhosa delas, a Serra da Canastra, paraíso dos trilheiros, considero um lugar especial e mesmo com as mais de vinte vezes que já estive por lá, não me canso, é muito bom e tem trilhas e passeios para todo tipo de trilheiro, desde do tipo mochilinha até os mais pilhados, do tipo enduro. Mas algo começou a incomodar, era sempre a mesma rotina, colocar as motos na pick-up, equipamento, seguir estrada, tirar moto, equipamento etc. partíamos para outra.
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Hoje não temos mais pick-up, nem bolsa de equipamentos e nem bikes de trilha, temos motos de maior cilindrada, devidamente documentadas e adotamos uma outra modalidade de passeio, o fim se tornou o meio, e o meio o fim, ou seja, nosso objetivo não é mais o destino, e sim o modo como chegaremos lá, nosso lema é, simplesmente, quanto menos asfalto melhor.
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No início foram pequenos passeios pela Zona da Mata Mineira, sul de Minas. Passando por bons lugares como Monte Verde e Gonçalves, sempre seguindo a serra sentido Campos de Jordão, São Bento do Sapucaí e outros. Acabamos desenvolvendo um ritmo de viagem em que cada vez mais estávamos melhorando nossas médias de deslocamento.
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E começa o Trilhão
No total rodamos aproximadamente 3.250km de estradas de chão e 2.000km de estradas asfaltadas
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Hoje podemos sair de São Paulo em um sábado às cinco da manhã, entrar na terra às seis, na cidade de Igarata, por exemplo, e seguir por estradas de chão até Ibitipoca, pouco antes de Juiz de Fora, Minas Gerais. Os roteiros são criados a partir de pesquisas e fotos de satélite. Então compilados em arquivos gtm que são instalados em aparelhos GPS. No caso de Ibitipoca, são 540 km de trechos travados que cruzam toda a Serra da Mantiqueira. Dormimos no destino muitas vezes, sem fazer reserva em pousadas ou hotéis, pois, diante de tantas variáveis, nunca temos certeza de onde e quando dormiremos.
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Assim, surgiu a ideia do trilhão, um projeto para atravessar uma distância pouco menor que a metade do Brasil por estradas de terra. O ponto de origem seria Monte Verde, distrito de Camanducaia, MG. Mas, por falta de tempo, cortamos o primeiro trecho do planejamento inicial e seguimos direto para a cidade de Caxambu, dando início ao roteiro por terra.
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Estrada Real
O roteiro principal coincidia com a Estrada Real, porém, alguns trechos foram trocados por ter muito asfalto, como o trecho de São João Del Rei e Tiradentes, demos a volta pela serra e foi muito bom, pois em uma boa parte acompanhamos os trilhos da Ferrovia do Aço, inclusive passando por túneis. Vai uma dica, se avistarem uma comitiva se aproximando, não fique dentro do túnel, é assustador pelo barulho dos motores e pelo calor infernal que a máquina produz. Mas o maquinista foi cortês, pois apagou os faróis de milha para enxergarmos melhor. Muito cuidado com os mata-burros desse trecho, a estrutura de rodagem é longitudinal e com grandes espaços entre as vigas, ou seja, a roda cai no mata-burro e pode ser o fim da trip.
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Travessia de balsa represa de Camargos entre Capela do Saco e Caquende MG
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– Seguimos para Diamantina, e como era de se imaginar, todo o trajeto foi muito travado, diminuindo as médias de velocidade, mas sempre com a preocupação de chegar ao local de destino de dia, quando tudo fica mais fácil. De noite, além da falta de visibilidade, principalmente pelo reflexo da luz do farol na poeira da moto que está à frente, existe o perigo de animais que se assustam com a luz da moto e, na grande maioria das vezes, corre em sua direção. Mas o roteiro compensa, pois em todo o percurso atravessamos serras e mirantes de tirar o fôlego, foi gratificante principalmente quando chegamos mais próximo à Serra do Espinhaço, com vegetação típica do Cerrado e picos rochosos que formam uma paisagem atraente para uma boa foto.
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Lembramos que nossa trip foi inspirada na jornada, e não no destino, o nosso objetivo é o desafio de enfrentar estradas de terra e areia, portanto, não demos muita ênfase a turnês turísticas nas cidades visitadas, como Ouro Preto e Diamantina, que merecem uma visita exclusiva, pois oferecem muitos roteiros de valor histórico e pela formação geológica onde estão localizadas. Quanto a local para dormir e refeição, ambas as cidades oferecem ótimos locais de estadia.
X Salada de 1kg, no Maria Antonieta Brioches, Ouro Preto – MG
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A partir da cidade de Diamantina o cenário muda completamente, a média de deslocamento diário é de 400 km. O que antes eram trechos travados e muito demorados, agora são retas intermináveis, que aumentam as médias de velocidade e permitem uma tocada mais solta e tranquila, assim, podemos desfrutar as paisagens com menos temor de dar de frente com um caminhão ou um trator ou, o maior dos perigos, ônibus municipais, que andam em velocidades não condizentes com seu tamanho e largura.
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Catedral Metropolitana de Santo Antonio, Diamantina – MG
Estrada Real chegando em Diamantina – MG
Neste percurso, ao passar pela cidade de Joaquim Felício, logo depois do Parque Estadual da Serra do Cabral, no meio de uma fazenda de eucaliptos, demos de cara com uma porteira fechada com cadeado. Por sorte, uns dois quilômetros antes tinha uma placa indicando o caminho para Várzea de Palma, cidade por onde passaríamos para chegar ao nosso destino naquele dia, a cidade de Pirapora, onde ficamos no hotel Barroso, principalmente pelo ar-condicionado, fundamental. Mas pouco antes de chegar à Várzea, passamos por locais de dar medo, se o vale da morte existe, é naquela região, nunca vi nada tão quente e seco, não existe verde em nenhum canto que se olhe, tudo esturricado e morto, rios secos, carcaças de gado espalhadas etc. Mas deixamos esse ambiente para trás e ansiávamos por mais uma água gelada, pois a água que sempre nos acompanha na bag não demora a ficar quente, mas muito quente.
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A cada chegada nas cidades do roteiro sentimos como mais uma etapa vencida, ficamos sempre com aquele grito de vitória na garganta e, aliviados, pois sempre estamos sujeitos a pequenos problemas que podem atrasar o itinerário ou até mesmo acabar com a brincadeira.
Em Pirapora revisamos as máquinas e limpamos os filtros de espuma, na média limpamos os filtros a cada dois dias, dependendo do tipo de terreno e da distância que mantemos da moto da frente.
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Travessia de balsa Rio Paracatú MG 161, a 40 km de São Romão MG
– De Pirapora, no quarto dia, seguimos para a cidade de Arinos, local de nossa próxima pensão. Logo depois de Buritizeiro, pegamos uma trilha de areia, perfeita para esquentar o dia, mas logo depois caímos em um estradão com retas de perder de vista. Paramos na Vereda do Galhão, no bar do Zé Bigode para um refri gelado, daí a próxima parada seria no Rio Paracatú, na travessia da balsa, e que balsa! Sem motores e movida a vara de eucalipto, muito rudimentar, mas eficaz. Outra dica, tenha sempre em mãos dinheiro trocado, em muitos lugares não passa cartão, tão pouco fazem trocas de dinheiro graúdo.
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Chegamos em São Romão para mais uma abastecida, mais uma coca e mais paçoca, leve sempre doce para manter o nível glicêmico e evite comer salgadinhos e lanches durante o dia, primeiro pelo aspecto duvidoso dos lanches e segundo pela digestão, que pode virar um pesadelo pelas chacoalhadas nas estradas. Se for almoçar, cuidado! Vai ficar gorfando o resto do dia.
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Embora os quase 400 km de percurso do dia, com retas e uma boa média de velocidade, não demorou muito e chegamos em Arinos. Era feriado e estava tudo fechado, mas conseguimos uma casa de lanches para comer algo e demos uma atenção maior para as motos, pois o suporte do tanque de combustível auxiliar da motoca do Mauro estava solto. Na verdade, um dos três parafusos que suportam o tanque e travam todo o sistema teve sua rosca danificada durante a revisão em São Paulo, negligência do mecânico, que não tem a menor ideia do tipo de situação que sujeitamos os equipamentos. Como solução paliativa, instalamos o parafuso junto com fios de cobre, dando um pouco mais de resistência, mas impossibilitou o abastecimento do tanque, contando apenas com a autonomia original da XChalenger, mas o dia seguinte nos reservava outros desafios.
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5° dia da trip, confesso que não acreditava que chegaríamos tão longe, mantendo o itinerário e as médias de deslocamento. Até Formoso foi tranquilo, fizemos uma parada técnica para verificar o suporte do tanque auxiliar do Mauro e seguimos viagem, mas já estávamos nos limites do estado de Minas Gerais, em determinado ponto podíamos ver no GPS que à direita da estrada ficava a Bahia e, à esquerda, Minas. A estrada passava bem na divisa, interessante pelo contraste do ambiente, até a terra tinha cores separadas e a vegetação também tinha aspectos diferenciados. Mas algo que não mudava era o calor, entramos num trecho, pouco antes de Formoso, que não havia água nem nas Veredas, locais mais baixos onde normalmente se encontra um afloramento úmido e a vegetação é mais viva, estava tudo seco.
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Que furada – 50km depois de Flores de Goias GO
– Deixamos Minas e Bahia na saudade e chegamos à Goiás, mais uma abastecida em Flores de Goiás e chegamos ao último trecho do dia, andamos uns 50 km e prego no pneu para o meu desespero. Já troquei câmaras de ar no meio de trilhas, mas nunca debaixo de um sol absurdamente quente, numa estrada de areia, com uma poeira de dar afogamento quando passava caminhões que desovavam madeira de uma cooperativa perto dali. Foram 45 minutos para trocar a câmara de ar, com água quente para beber e muito sol na nuca, mas ficamos firmes e continuamos a tocada por mais 40 km e pneu furado novamente. Esgotado e desidratado, pedi ao Mauro que corresse para Alto Paraíso de Goiás e achasse um mecânico de moto que tivesse pneu e câmara, pois continuaria rodando com o pneu furado mesmo. E não deu outra, perdi o pneu, cheguei a Alto Paraíso com o mesmo todo rasgado.
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Vista para os fundos do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, entre Cruzeiro do Sul e Cavalcante GO
– Localizado na Chapada dos Veadeiros, Alto Paraíso de Goiás é repleto de maravilhas da natureza, o lugar vale o investimento de uma semana para visitar o parque e as diversas cachoeiras da região. É repleto de aves nativas como araras e tucanos. Ainda na chegada, depois de trocarmos o meu pneu e revisar as motos, nos dirigimos para a Pousada do Sol (o proprietário da pousada se chama Sol), belo café da manhã acompanhado de várias araras que desciam ao chão para se alimentar, um espetáculo à parte para quem mora em grandes centros urbanos. Uma dica é jantar uma boa pizza no Pizza 2000, na av. Ari Ribeiro Valadão Filho, em frente à praça do Skate, muito boa.
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Como nosso objetivo não era turismo, aceleramos, no 6° dia nos deslocamos para Colinas do Sul, cidade a oeste de Alto Paraíso, sentido Vilarejo de São Jorge, atravessando o Parque da Chapada, local com boas paisagens. O único ponto fora da curva é o asfalto, boa parte da estrada que liga as duas cidades já é asfaltada, para a sorte dos moradores locais, mas para nós, a solução era buscar uma outra rota para a próxima trip.
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De Colinas voltamos a leste para a cidade de Cavalcante, com toda a Serra dos Veadeiros sempre de plantão a nossa esquerda, proporcionando bons locais para fotos. Abastecidos em Cavalcante, seguimos para a cidade de Paranã, em princípio com muito receio do trajeto, pois, ao mapear a região, as fotos de satélite não estavam com boa definição, mas nos surpreendemos, pois foi um dos trechos mais bonitos de todo o percurso, passando por lugares de vegetação preservada, e como estávamos em região serrana, o calor era menor, um alívio, pelo menos naquele momento, porém, logo mais descemos para a região de Paranã, uma verdadeira caldeira, o ar que respirávamos parecia ter saído da ventoinha de um caminhão, tudo estava quente e tínhamos de cuidar para não termos desidratação.
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Em Paranã ficamos na Pousada Confluência, na av. B, estava em reforma, e não ofereceu muito conforto, jantamos no Restaurante do Petrônio, cuidado para quem tem problema de pressão alta, a culinária local abusa de temperos e salga demais as refeições.
Renovados pelo ânimo de ser o último dia, pegamos o batidão rumo à Natividade da Serra, cortamos por muitas propriedades rurais de criadores de gado ( sempre pedindo permissão ), foram muitas porteiras para abrir e deixar fechada para o gado não escapar. Então adotamos a seguinte solução para não perdermos muito tempo: quem estava à frente abria para o companheiro passar e depois fechava, assim o ritmo nunca parava e fazíamos rodízio, pois cada um pegava um trecho à frente para não pegar muita poeira. Chegamos relativamente cedo em Natividade para abastecer e seguir direto para Almas, seguindo sempre acompanhados pelo cerrado e muito calor. Em Almas faríamos o último abastecimento para chegar em Ponte Alta do Tocantins, marco final de nossa jornada. Já nos primeiros quilômetros saindo de Almas notamos montanhas em forma de falésias, típicas da região do Jalapão.
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Pedra Furada
– Passamos pela Pedra Furada, Morro da Tartaruga e, finalmente, Ponte Alta. Eram 2:30 da tarde, depois de rodar 420 km abastecemos e tomamos um refri para não fugir da rotina. Perguntei sobre oficina de moto e fui até a saída da cidade para Palmas, troquei o óleo do motor e nos dirigimos para a pousada Águas do Jalapão, onde sempre ficamos e muito boa, com piscina e um ótimo jantar, mas estava lotada com uma turma de motoqueiros. Foi nesse momento que tivemos a brilhante ideia de seguir até a Fazenda Progresso, já eram 3:30 da tarde. Propriedade do sr. Antônio e da d. Zilma, distante 130 km de Ponte Alta, rumo a cidade de Mateiros, à beira do Rio Novo, oferece para dormir cabanas de palha e acampamento selvagem, mas o sr. Antônio não estava mais tocando a fazenda, pois dona Zilma, sua esposa, teve problemas cardíacos e, devido a idade avançada dos dois, optaram por morar em um lugar mais próximo à cidade.
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Quem estava tomando conta do local se dizia filho de Tonico e Tinoco?!?!? Moral da história, caímos fora e aceleramos para Mateiros, que ficava apenas 70 km distante, uma moleza para quem já havia percorrido 550 km naquele dia, mas seriam 70 km de areia fofa e no escuro, já eram 18:00 da, e quando o trem é bão, ele é completo, o farol da moto do Mauro entrou em curto. O cenário estava completo: cansados, com fome, sede, sujos, fedorentos, no escuro, areia fofa, muita poeira. Fechamos com chave de ouro o último dia da jornada com 630 km percorridos, e se tivesse de fazer tudo novamente, eu gostaria que fosse do mesmo jeito que foi.
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Em Mateiros sempre ficamos na Pousada da “D. Bibi”, me desculpem, mas não sei o nome da pousada, mas para qualquer um que perguntarem saberá responder onde fica a pousada da D. Bibi, uma senhora de ferro que cuida do local sozinha. Tem ar-condicionado e bom café da manhã, e para jantar recomendamos a casa da D. Rosa, que prepara as refeições nos fundos de uma casa em construção que não termina nunca, tem seis anos que visitamos Mateiros todo ano e sempre está do mesmo jeito.
Foto de satélite com os trechos destacados –
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Vereda, Jalapão – São Félix do Tocantins – TO
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Embora a jornada estivesse concluída, nada de descanso, arrumamos as tralhas no dia seguinte e fizemos o lado oposto do Jalapão, sentido São Felix, passando pela Catedral de Pedra e voltando à Ponte Alta pela cidade de Lagoa, em aproximadamente 350 km de terra. Dormimos em Ponte Alta na Pousada Veredas, na rotatória para a cidade de Palmas, propriedade do Sr. Arilom.
Nosso objetivo estava concluído e demos início ao retorno para São Paulo, infelizmente por asfalto, feitos em dois dias com parada para dormir em Alto Paraíso de Goiás.
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Embora exista uma diversidade de fatores que influenciem nas tomadas de decisão, aconselho sempre investir muito tempo em planejamento, determinando pontos de abastecimento, pernoite e a escolha apropriada de recursos como peças sobressalentes e ferramentas. Faça mapeamento das cidades no perímetro por onde passará e rotas alternativas pavimentadas, caso tenha um problema ou uma emergência. Leve somente o necessário para não sobrecarregar a moto e o desempenho. Tenha sempre água em abundância e alimentos ricos em calorias, isso mesmo, muitas calorias, pode parecer piada, mas aconselho ter sempre doces como paçoca, pé-de-moleque e doce de leite, não derretem com o calor e são leves para carregar. Escolha bons amigos para viajar, que sejam companheiros e que não arreguem para nenhum problema ou situação. No mais, que nosso Deus abençoe a todos e boas aceleradas
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