Por Eliana Malizia
Fotos: Gustavo Epifanio
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A Ducati Supersport S foi um dos modelos que mais chamou atenção do público no ultimo Salão Duas Rodas em 2017, e no ano de 2018 ela chegou e pude testa-la em primeira mão em circuito fechado. Como a proposta do modelo é usa-la principalmente em estradas, nada mais justo que testa-la novamente, e desta vez fazendo uma viagem de 300km pelo interior de São Paulo. E lá foi eu….
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Teste em Pista, ano de 2018
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A Supersport S é perfeita para o uso urbano, confortável para viagens e surpreendente no track day. Tem como característica principal a posição mais ergonômica e relaxada para o piloto e também para o garupa.
Ela tem DUPLA PERSONALIDADE: Para rodar nas ruas e estradas
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Eu rodei em estradas com curvas sinuosas e também passei por tráfego pesado em ruas e avenidas na Capital de São Paulo, o que me fez perceber que a moto oferece sim, uma posição de pilotagem mais confortável do que uma superesportiva e mais, não é nada difícil passar com ela entre carros em corredores apertados.
Motor
São 3 modos de pilotagem, com oito níveis de intervenção, tudo para cada piloto encontrar o seu nível de segurança.
O motor da Supersport S tem dois cilindros em “L” Testastretta 11° com 937 cm³ de capacidade, que produz 113 cv de potência a 9.000 rpm e 9,9 kgf.m de torque a 6.500 rpm. O comando de válvulas é o tradicional Ducati desmodrômico, com quatro válvulas por cilindro, arrefecimento a líquido e com taxa de compressão de 12.6:1. Esse motor é o mesmo que equipa a Ducati Multistrada 950, mas recebeu pequenos ajustes para encaixar melhor no chassi da nova moto. O sistema de arrefecimento também sofreu mudanças e uma tampa do alternador especifica para ela foi desenvolvida para permitir a instalação de um novo sensor. Esse motor faz par com uma caixa de marchas com seis velocidades assistida por embreagem deslizante, que evita o travamento da roda traseira nas reduções bruscas de marcha.
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Na estrada, a moto se comporta muito bem, ela é fácil, leve e macia de pilotar. Entrega muita força quando você quer, e responde perfeitamente quando você quer acelerar suave.
A SUPERSPORT S é aqueles modelos de moto, que lhe transmite muita segurança, não só pela facilidade de pilotagem, mas também pela tecnologia que a moto incorpora.
A Ducati Supersport S é leve e oferece uma posição de pilotar mais ereta: conforto para pilotar mais tempo sem fadiga…. na estrada. Eu costumo não ficar tão ereta e jogar meu peso sobre o tanque, o que faz relaxar a musculatura das costas. ( um truque).
E mais…observa na imagem acima, sobra espaço para os joelhos nas carenagem, isso prova que a moto “vestirá” perfeitamente também bem para motociclistas de estatura maior que a minha ( eu, 1,70).
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Outros pontos positivos
O tanque de combustível com capacidade para 16 litros e a proteção contra o fluxo de vento proporcionada pelo pequeno para-brisa ajustável (duas posições) são características positivas e muito importantes para quem viaja, pois proporcionam pilotar por períodos maiores sem paradas para descanso ou abastecimento.
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O que falar sobre o design? A moto chama muito atenção, e essa cor vermelho Ducati, contrasteia com o fundo verde, chega a brilhar e ofuscar os olhos de quem vê.
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Na frente está um conjunto óptico com luz diurna em LED (DRL – Daytime Running Light) e as parábolas do farol (alto e baixo). Os piscas direcionais estão posicionados nos dois retrovisores e a carenagem está livre de grafismos e traz um discretíssimo “Supersport S” na lateral da moto posicionado na mesma linha do bloco óptico. O paralama faz conjunto com a carenagem e também traz apenas um aplique “Ducati Safety Pack”.
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Com a frente baixa e bem aerodinâmica, a carenagem deixa aparecer um pedaço do chassi tubular em treliça sob o tanque de combustível e tem ainda dois recortes para o fluxo de ar do motor. Dois detalhes destacam o design da moto: na frente os tubos do garfo da suspensão invertida Öhlins na cor dourada, e na lateral a carenagem tem um recorte assimétrico para deixar à mostra os dois tubos do escapamento que passam por baixo da moto e terminam na ponteira dupla em aço escovado.
Na parte traseira da moto chamam a atenção o monobraço da suspensão e a rabeta curta com a cobertura do banco do garupa na mesma cor da moto, harmonizando o conjunto. O assento do piloto tem costura contrastante (vermelha) e mais uma discreto adesivo “Ducati” com as cores da bandeira italiana está aplicado nas laterais sob o banco do garupa. Para complementar e ornar o design italiano, os piscas direcionais tanto na traseira quanto na dianteira e também a lanterna traseira são em LED.
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Sobre o sistema de trocas de marchas Ducati Quick Shift (DQS) – faz uma enorme diferença para pilotos que buscam baixar tempo nas pistas e que dispensa o uso da embreagem para trocas, exceto para a partida em primeira marcha. E claro, um conforto a mais nas estradas. Para trocar marcha para cima basta acionar o pedal de troca em qualquer rotação. Já para reduções de marcha é preciso reduzir a aceleração e nesse momento o sistema funciona em conjunto com a embreagem deslizante. O Ducati Quick Shift (DQS) é equipamento de série na Supersport S.
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Sistema de Freios
Tudo de melhor; sstampando a marca Brembo e controlado pelo sistema ABS 9 MP da Bosch, que permite ser ajustado em três níveis de acordo com a aderência do piso, o que pode ser dito sobre este fabuloso sistema é que os freios da Ducati Supersport S param a moto de maneira exemplar e em qualquer condição, com total segurança. Na frente, pinças radiais monobloco Brembo M4- 32 – movidas por uma bomba radial Brembo PR18/1 com reservatório separado e alavanca ajustável – que comprimem dois discos de 320 mm. Na traseira há um disco de 245 mm preso por uma pinça Brembo de 2 pistões.
As suspensões também ajudam muito no desempenho esportivo e seguro da moto em todas as condições. Na traseira a Supersport S possui monobraço em alumínio fundido com amortecedor Öhlins totalmente ajustável e assistido por um cartucho externo de gás e curso de 144 mm. Na dianteira há garfo invertido Öhlins com tubos de 48 mm de diâmetro também completamente ajustável e curso de 130 mm. Colaboram definitivamente ao bom comportamento da moto os pneus Pirelli Diablo Rosso III, 120/70 ZR 17 na dianteira e 180/55 ZR 17 na traseira que calçam as duas rodas em liga com três raios em Y.
Modos de pilotagem
São três modos de pilotagem: Sport, Touring e Urban e o piloto adapta a “personalidade” do motor da moto à sua própria aptidão e ao local onde a moto será utilizada e, claro, às condições do piso. E em cada modo de pilotagem, vários parâmetros podem ser personalizados, de acordo com as preferências e níveis de pilotagem pessoais e as condições do local.
Para atuar de forma inteligente e oferecer total segurança na escolha do piloto, são interligados os diversos sistemas eletrônicos da moto, como o Acelerador Eletrônico Ride-by-Wire, o ABS 9 MP Bosch e o Controle de Tração Ducati (DTC). Basicamente, os três modos de pilotagem disponíveis graduam o nível de intervenção dos sistemas eletrônicos. O piloto pode mudar o modo escolhido durante a pilotagem, mas por questões de segurança, a personalização dos parâmetros de fábrica somente pode ser feita com a moto parada. Se o piloto não souber como deve ajustar, as configurações de fábrica sempre estão lá no modo “padrão”. Veja mais detalhes dos modos de pilotagem da Ducati Supersport S:
- Sport – permite que o piloto libere todo o potencial da moto. O motor oferece 113 cv com resposta imediatamente à ação da aceleração Ride-by-Wire, o DTC tem nível de intervenção baixo (nível 3), o ABS fica no nível 2 e a prevenção de elevação da roda traseira fica em configuração média e o DQS (Quick Shift) fica ligado
- Touring – garante um equilíbrio entre desempenho e conforto. O motor aplica a potência total, o sistema Ride-by-Wire responde progressivamente ao acionamento do torque, o DTC é ajustado para o nível médio (nível 4) e o ABS para o nível 3 para garantir o máximo de controle do freio e de estabilidade e o DQS fica ligado
- Urban – os sistemas atuam no nível que prioriza a total segurança, como se fosse um passeio sobre piso com pouca aderência. Então a potência fica limitada a 90 cv, o sistema Ride-by-Wire responde progressivamente ao acionamento do torque, o DTC intervém mais intensamente (nível 6) e o ABS é mantido na configuração do nível 3. E nesse modo, o DQS fica desligado.
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O painel da Ducati Supersport S é digital com uma tela única colorida de LCD que traz todas as informações. Acima da tela estão as luzes-espia de neutro, farol alto e alertas do DRL, ABS, DTC, MIL – Erro do motor, limite de rotações, situações de pressão do óleo e de reserva de combustível. Na parte alta da tela LCD está o indicador de giros do motor (em barras), com o velocímetro no centro e informações adicionais do computador de bordo, como distância total percorrida, trip 1 e 2, temperatura do líquido do sistema de arrefecimento do motor, relógio e status do DQS ligado/desligado. Complementam o painel outras informações: marcha engatada, nível de combustível, autonomia, consumo de combustível em tempo real, velocidade média, duração da viagem, modo de pilotagem selecionado com os níveis do ABS e DTC.
Já preparado para exibir informações relacionadas ao Sistema Multimídia Ducati (DMS), que permite que os pilotos conectem seus smartphones com o módulo Bluetooth (disponível como acessório) e controlem algumas de suas funções, o painel exibe controles de reprodução de música e conexão de fone de ouvido, recebimento de ligações e ícones de mensagens recebidas. Finalmente, sob o banco há uma conveniente porta USB à prova de água para recarga do smartphone.
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PREÇO????
A Ducati Supersport S estará disponível com um desconto Especial até o final do mês de Julho.
O cliente pode escolher o bonus de 9 mil reais ( fica R$ 55.900,00), ou bonus de 5 mil ( R$59.900,00) + conjunto de escapamento Akrapovic.
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ASSISTA
Video Youtube, Por que andamos de moto? ( realizado com a Ducati SuperSportS)
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SOLICITE UM TEST RIDE
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Ficha Técnica Ducati SuperSport S
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Motor
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Testastretta 11°, dois cilindros em “L”, 4 válvulas por cilindro, comando desmodrômico, arrefecido a líquido
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Deslocamento
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937 cm³
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Diâmetro x curso
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94 x 67,5 mm
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Taxa de compressão
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12,6± 0.5 :1
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Potência
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113 cv a 9.000 rpm
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Alimentação
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Sistema de injeção eletrônica Continental com corpos Mikuni de 53 mm com Ride-by-Wire
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Escapamento
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Sistema leve 2-1-2 com conversor catalítico e duas sondas lambda. Silenciadores duplos de alumínio
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Caixa de marchas
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6 velocidades
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Transmissão final
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1.84:1
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Relações de transmissão
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1ª 37/15, 2ª 30/17, 3ª 28/20, 4ª 26/22, 5ª 24/23, 6ª23/24
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Transmissão final
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Corrente, com pinhão de 15 dentes e corrente de 43 dentes
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Embreagem
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Embreagem úmida multidisco operada mecanicamente, ação deslizante em ultrapassagem
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Quadro
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Quadro tubular em aço treliçado com o motor fazendo parte da estrutura
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Suspensão dianteira
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Garfo invertido Öhlins de 48 mm totalmente ajustáveis; curso de 130 mm
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Roda dianteira
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Em Y, 3 raios, liga leve, 3,50″ X 17″
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Pneu dianteiro
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Pirelli Diablo Rosso III 120/70 ZR17
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Suspensão traseira
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Monobraço oscilante em alumínio fundido com amortecedor Öhlins totalmente ajustável e assistido por reservatório de gás externo; curso de 144 mm
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Roda traseira
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Em Y, 3 raios, liga leve, 5,50″ X 17″
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Pneu traseiro
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Pirelli Diablo Rosso III 180/55 ZR17
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Freio dianteiro
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2 discos semi-flutuantes de 320 mm, pinças Brembo montadas radialmente, 4 pistões, bomba radial com ABS 9 MP Bosch de fábrica
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Freio traseiro
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A disco de 245 mm, pinça com 2 pistões com ABS 9 MP Bosch de fábrica
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Peso seco
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184 kg
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Ângulo de inclinação
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48º
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Altura do assento
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810 mm
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Distância entre eixos
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1478 mm
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Caster
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24°
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Trail
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91 mm
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Capacidade do tanque de combustível
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16 litro
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Teste em Pista, ano de 2018
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