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Test Ride – Triumph SCRAMBLER 1200 XE – Ela chegou para brigar com as Big Trails

Publicado

em

Por Rosa Freitag

Uma scrambler “crossover premium” que chegou para brigar com as Big Trails!

O estilo scrambler surgiu do desejo de adaptar motos para o uso em todo terreno, na década de 1950, quando ainda não existiam motos especiais para offroad. Escape alto, pneus cravudos e visual simplista caracterizavam as adaptações. Em 1964, o ator e piloto norte-americano Steve McQueen consagrou uma Triumph TR6 de 750 cc no enduro ISDT na categoria scrambler. Em 2006, a Triumph lançou a Scrambler 900 – moto clássica moderna, com mais apelo visual do que propriamente apta para o offroad. Em 2017, renovação com a Street Scrambler 900: novo chassi e motor, injetada, ABS e controle de tração, bonita e prazerosa na pilotagem, mas ainda sem 100% DNA offroad.

fábrica britânica agora preencheu esta lacuna e inovou, lançando uma Scrambler que é uma crossover moderna, entre a clássica e a aventureira, com especificações de suspensão, motor, eletrônica e vários outros componentes e recursos que só existiam nas big trails de alta cilindradade última geração: a Scrambler 1200 XE. Em apresentação à imprensa em Ribeirão Preto-SP, Waldyr Ferreira, Diretor Geral da Triumph Brasil, mostrou um gráfico que, na escala de qualidade de “Básica” a “Premium”, posiciona o modelo acima das scramblers de 900cc da Ducati e Triumph e de modelos não disponíveis no Brasil, como a Ducati Scrambler Desert Sled e a BMW R Nine T Scrambler, e o equipara em aptidão para offroad e na escala “Premium” às big trails como Tiger 800, F850GS e Africa Twin.

O motor bicilíndrico paralelo de 1200 cc e 90 CV a 7.400 rpm com refrigeração líquida e seis marchas, é o mesmo da Thruxton R e Bonneville T120, com ajuste especial: novo virabrequim, redução de peso e massa em diversos componentes e potência de pico 12,5% maior que da T120e 64% maior que da Street Scrambler 2017. O alto torque, de 110 Nm a 3.950 rpm, se faz presente cada vez que a mão direita chama a ação. Há 6 modos de pilotagem, incluindo o “raiz” Offroad Pro: sem ABS e controle de tração (TC), com mapa de aceleração offroad. Já nos modos para asfalto, ABS e TC de curva e mais entrega de potência na resposta do acelerador ride-by-wire. O painel TFT redondo permite configurações personalizadas, com fundo escuro ou claro e preferências do piloto (inclusive mostrando seu nome), e a Scrambler XE é a primeira motocicleta a ter integração com câmera GoPro e conexão Bluetooth com o celular, possibilitando a navegação conectada através do aplicativo “MYTRIUMPH”. Este módulo de conectividade Bluetooth é um acessório que está em fase de homologação e estará disponível no início de 2020. Além de dezenas de acessórios, como o belo kit de realocação das setas, onde as luzes da lanterna e freio passam a funcionar nas setas, paralama em alumínio, faróis de neblina, grade do farol, barras de proteção do motor, bagageiro e bolsa de lona.

As suspensões são um show à parte: dianteira invertida Showa com garfos de 47mm, ajuste por cliques de compressão e retorno e válvula de alívio, e traseira Öhlinscom duplo amortecedor com reservatório de gás e ajuste de pré-carga, compressão e retorno. O curso de ambas é 250mm (o mesmo da Africa Twin). Na prática, nos 65 km que percorremos passando por canaviais com trechos de areião e cascalho, buracos e costelas de vaca, senti a moto muito estável, macia e divertida. Nada de fim de curso, perder a frente ou cansar os braços. O alto torque e a força do motor instigam a acelerar mais forte, com confiança.

Os freios são Brembo, dianteiro com pinças M50, discos flutuantes duplos de 320 mm e cilindro mestre radial com alavanca MCS, e o traseiro com disco de 255 mm e pinça com 2 pistões – especificação premium máxima.

A balança é uma obra de arte, em alumínio, com jateamento e anodização manual e o logotipo da Triumph estampado! Pedais do freio e câmbio são dobráveis e facilmente ajustáveis para botas offroad. 

O escape duplo alto é a característica mais típica de scrambler, e aí a pergunta que todos fazem: não esquenta a perna? Bem, isso depende da sua técnica de pilotagem e de onde você estiver com a moto. Não peguei trânsito, estava um dia frio e eu nunca coloco o pé direito no chão, pois com a “falta de perna” só posso apoiar um pé no chão ( minha estatura, 1,60m), deixando o outro sempre na pedaleira. E assim, é o cano da bota que fica próximo às ponteiras, que têm escudos isolantes de calor. Para aqueles que, ao parar, colocam os dois pés no chão e a perna para trás, talvez possa incomodar. Durante a pilotagem, senti esquentar um pouco mais em alguns momentos, mas nada desagradável. Não incomodou!

As rodas, aro 21” dianteira e 17” traseira, são raiadas e com laceamento lateral para pneus sem câmara – algo só encontrado nas big trails “premium”. Murchei os pneus (Metzeler Tourance) para andar no off e notei outro detalhe, até os pininhos são lindos e em alumínio!

O tanque, de 16 litros, tem um bom design para travar as pernas na pilotagem em pé; o consumo médio é de 20 km/l e o intervalo de manutenção a cada 16.000 km. O banco reto, mesmo o baixo (acessório) que usei, é bonito e confortável (a altura do assento é de 87 cm), e a ergonomia entre guidão, pedaleiras e o banco é muito agradável e é esse o verdadeiro apelo natural de uma scrambler: uma moto agradável de pilotar em qualquer ocasião. Mimos modernos, como o cruise control ao toque de um botão, manoplas aquecidas e embreagem assistida (câmbio macio e preciso) a tornam ainda mais apaixonante. O peso seco é de 207 kg, mas não senti dificuldade em conduzir a moto fora dela para fazer retornos, manobrar e para montar e descer (tenho 1,60 m e não é tão simples como sentar e levantar o apoio lateral…).

Uma moto que encara tanto aquele rolê offroad de dia inteiro como uma expedição ao Alasca!

Disponível com o tanque branco com faixa verde ou azul com faixa preta, por R$ 59.990 na rede de concessionárias Triumph.

APANHADO DOS RECURSOS E EQUIPAMENTOS “PREMIUM”:

– Ignição sem chave com sensor de presença (Keyless)

– 6 modos de pilotagem: Rain, Road, Sport, Offroad, Offroad Pro e Rider (para escolher entre 5 modos de controle de tração, que é otimizado para curvas como padrão, definições do ABS e resposta do acelerador)

– Farol em LED

– Painel TFT com conectividade Bluetooh opcional paracelular e GoPro

– Manoplas aquecidas com 3 configurações de aquecimento

– Controle de velocidade de cruzeiro com único botão no punho esquerdo

– Rodas raiadas com pneus sem câmara

– Suspensão dianteira invertida Showa e amortecedor duplo a gás Öhlins com 250 mm de curso

– Freios Brembo de alta especificação

– Acelerador Ride By Wire

– Embreagem assistida

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